TCESP disponibiliza para download os Manuais de Gestão Financeira para Prefeituras e Câmaras Municipais

O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo traz a público sua mais recente contribuição para os Administradores Públicos, consolidando e sintetizando o entendimento da Corte sobre os principais temas do cotidiano em dois manuais direcionados a todos as Prefeituras e Câmaras Municipais do Estado de São Paulo.

Os manuais podem ser baixados acessando o link abaixo:

http://www4.tce.sp.gov.br/content/tcesp-disponibiliza-para-download-os-manuais-de-gest%C3%A3o-financeira-para-prefeituras-e-c%C3%A2maras

Fonte: TCE/SP

Chamada de Trabalhos na Área Pública

Paulo Henrique Feijó publicou em Contabilidade Aplicada ao Setor Público.


Prezados colegas do grupo de CASP, o Professsor Fábio Frezatti do Departamento de Contabilidade e Atuária Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo é editor da Revista Contabilidade & Finanças, e deseja incentivar trabalhos na área pública em geral e para isso a Revista lançou uma chamada de trabalhos na area pública vide link:(http://www.eac.fea.usp.br/eac/revista/noticias.aspx).

A ideia é aproveitar o crescimento da contabilidade na área pública e quebrar o ciclo vicioso de que poucas pesquisas acadêmicas gera poucos pesquisadores e o ciclo se mantém.

Vamos participar, incentivar colegas e quebrar esse ciclo que tanto mal faz para todos que querem se especializar em assuntos voltados à area pública. Depende de nós!

Segue cópia do chamamento:

Chamada de trabalhos para publicação na RC&F

Edições especiais:

No papel indutor de pesquisa, a RC&F planeja publicar edições especiais sobre temas relevantes cuja escassez de publicações é verificada, mas que demandam incentivos para pesquisas. Foram escolhidos dois temas relevantes para os próximos dois anos:

1.Contabilidade pública
Os autores são convidados a submeter trabalhos teóricos e teórico-empiricos, que abordem temas relevantes que tratem fundamentalmente as questões abaixo, mas não necessariamente limitados a elas:

• Contabilidade pública e o processo de gestão;
• Critica à contabilidade pública;
• Contribuições para a governança na administração pública;
• Auditoria e contabilidade pública;
• Impacto do IPASAS (International Public sector Accounting Standards) sobre a contabilidade pública
• Peculiaridades da contabilidade pública brasileira.

O prazo máximo para recebimento dos trabalhos é 31 de outubro de 2012. Os trabalhos aceitos serão publicados em 2012/2013. Prepare o seu trabalho de acordo com as diretrizes do periódico contidas no site da RC&F.


CASP - Contabilidade Aplicada ao Setor Público

 
Ao pessoal que acompanha o blog quero fazer um convite para que se cadastrem e participem do Fórum de Debates criado pela CNM (Confederação Nacional dos Municípios). Espaço criado para promover o debate de assuntos de interesse dos contadores municipais.
 
O cadastro é gratuito e pode ser feito através do link http://www.cnm.org.br/contadores/
 
É uma ótima oportunidade para trocarmos experiências e acompanharmos os assuntos ligados as Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público e demais tópicos ligados a Contabilidade, fortalecendo cada vez mais nossa classe!

A taça (copa) do mundo é nossa: com brasileiro não há quem possa!

Publicação do Jornal Agora MS de 6 de março de 2012
Por Billy Graeff Bastos*

Taça Fifa

O regime diferenciado de licitações para as obras da Copa do Mundo de 2014 provoca nos lábios de alguns um sorriso irritante e amarelo, aquele que detestamos ler nas faces de nossos interlocutores, traduzido assim, para nossa decepção: “eu avisei”, “eu não te disse?” ou pior, “aconteceu o que você temia, agora eu vou me esbaldar nessa farra”. Parece que já ouvíramos anteriormente algo como “as obras não estão atrasadas, eles estão parados porque sabem que quando a água bater na bunda, o governo abre as torneiras e afrouxa as licitações, assim eles deixam escorrer uma parte do dinheiro para os seus bolsos”. Os gastos previstos para a realização da Copa do Mundo no Brasil devem ultrapassar os R$23 bilhões, bem mais que o previsto inicialmente. Entretanto, esse dado sozinho não elucida o quadro. A coisa é muito pior.

Além de gastar mais que o previsto, o governo, apoiado pelo Comitê Olímpico Brasileiro (desde sua suntuosa sede na Barra da Tijuca, um dos endereços mais caros do País) e por uma turma gigantesca de atravessadores e empreiteiros – entre outros, sem falar de políticos querendo aparecer na foto oficial do evento, proíbe que se tenha conhecimento das contas das obras da Copa. Eeeeeeeeta Esquadrão de Ouro!

Depois do balão de ensaio do Pan do Rio, cujas contas ainda estão sob suspeita (inclusive em instâncias jurídicas), os procedimentos começam a ficar ainda mais descarados, a ponto de o presidente da Confederação Brasileira de Futebol nomear a própria filha, Joana Havelange, para um importante cargo no Comitê Organizador da Copa. Na esteira desse oba-oba, a Câmara dos Deputados aprovou o texto principal do projeto de lei de conversão apresentado pelo relator, deputado José Guimarães (PT-CE), à Medida Provisória (MP) 527, que cria a Secretaria de Aviação Civil com a emenda que flexibiliza as licitações para as obras da Copa do Mundo de 2014 e para as Olimpíadas de 2016, criando o Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC). Ao flexibilizar a Lei das Licitações (Lei 8.666/93), dá-se início à fase mais perigosa da Copa para os cofres públicos (leia-se: nosso bolso).

Sim, caro leitor, nós vimos a candidatura do Brasil crescer, tornar-se única (não nos iludimos, o Brasil era o único sul-americano e tinha que ser um país daqui), ser aprovada, exaltada, atrasar e, por fim, veremos as obras sugarem nosso rico dinheirinho. Resta-nos chorar sobre o leite derramado… de fato, nem isso poderemos fazer, porque o governo fabricou uma Medida Provisória (MP) que diz que o orçamento prévio será disponibilizado “estritamente” a órgãos de controle, com “caráter sigiloso”.
Retirando do texto a garantia de acesso a qualquer momento por esses mesmos órgãos. Em tese, portanto, o governo pode informar valores só após o fim das obras. A “presidenta” (será que ela foi “adolescenta”, como sempre pergunta nosso colega Minasi) teve a coragem de dizer que a mordaça tem a finalidade de baratear as obras. Além das questões intrínsecas à copa, há outras que podemos considerar relevantes. No Estado do Rio Grande do Sul, por exemplo, a Secretaria de Esportes foi dividida em duas: uma parte trata da política Pública de Esporte, a outra é o Comitê local da Copa. O Brasil tem mais de 5.500 municípios, qual a política pública de esporte do governo federal para aqueles que não serão sede ou subsede na copa do mundo e quanto nela será gasto? Para se pensar: qual foi a última vez em que você praticou um esporte? É mais divertido assistir ou jogar? Entre aumentar o salário de professores, policiais, bombeiros ou pagar contas da copa, qual seria a sua escolha?

Prestação de Contas Anual 2011 - TCE/SP

Tendo em vista a aproximação do prazo para Prestação de Contas Anual do Exercício de 2011, obrigatória por força do Artigo 1º da Instrução Normativa do TCE/SP nº 02/2008, temos recebido questionamentos quanto a forma de remessa dos documentos ao TCE/SP. 

Com relação ao assunto tenho a dizer que em circular recebida do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, a qual tivemos acesso, fica claro que a documentação relativa a Prestação de Contas Anual do Exercício de 2011 será toda feita por meio eletrônico (AUDESP).

Trazemos ainda a vosso conhecimento, ao final desta publicação, as informações que deverão ser encaminhadas e o prazo para cumprimento desta obrigação junto ao TCE/SP por meio do sistema AUDESP.

Importante esclarecer também que, o fato de não haver a obrigatoriedade da remessa tradicional da Prestação de Contas Anual não impede que as Regionais do TCE/SP solicitem documentos às entidades para auxiliar no processo de auditoria das Contas.


Prestação de Contas Anuais (Fonte: http://www4.tce.sp.gov.br/content/presta%C3%A7%C3%A3o-de-contas-anuais)
Prefeituras: enviar dados relativos ao relatório de atividades; cadastro geral de entidades e pessoas; fixação e remuneração de agentes políticos, incluindo reajustes; mapa de precatórios; conciliações bancárias; dados de encerramento de balanços isolados e conjuntos; contratos de concessão e permissão de serviços públicos, questionário de serviços de saneamento básico, questionário de contratos de programa.
Câmaras: enviar dados relativos ao relatório de atividades; cadastro geral de entidades e pessoas; fixação e remuneração de agentes políticos, incluindo
reajustes; conciliações bancárias; dados de encerramento de balanços isolados.
Autarquias: enviar dados relativos ao relatório de atividades; cadastro geral de entidades e pessoas; fixação e remuneração de agentes políticos, incluindo reajustes; conciliações bancárias; dados de encerramento de balanços isolados.
Fundações: enviar dados relativos ao relatório de atividades; cadastro geral de entidades e pessoas; fixação e remuneração de agentes políticos, incluindo reajustes; conciliações bancárias; dados de encerramento de balanços isolados.
Fundos e Unidades Gestoras de Previdência: enviar dados relativos ao relatório de atividades; cadastro geral de entidades e pessoas; fixação e remuneração de agentes políticos, incluindo reajustes; conciliações bancárias; dados de encerramento de balanços isolados.
Entidades de Previdência: enviar dados relativos ao relatório de atividades; cadastro geral de entidades e pessoas; fixação e remuneração de agentes políticos, incluindo reajustes; conciliações bancárias; dados de encerramento de balanços isolados.
Sociedades de Economia Mista e Empresas Públicas consideradas Dependentes nos termos da Portaria MF/STN 589 de 27/12/01: enviar dados relativos ao relatório de atividades; fixação e remuneração de agentes políticos, incluindo reajustes; cadastro geral de entidades e pessoas; conciliações bancárias; dados de encerramento de balanços isolados.
Observações:
1 - Os leiautes, e orientações para o envio dos dados relativos às contas anuais, encontram-se definidos no manual técnico-operacional do sistema Audesp, disponível na página deste Tribunal, no link http://www4.tce.sp.gov.br/documentacao_audesp
2 – Os Consórcios Públicos e Empresas Estatais Independentes manterão a forma tradicional de prestação de contas anuais, ou seja; envio dos papéis exigidos nas Instruções Consolidadas 02/08.
Até: 02/04/2012